Victoria amazonica

Victoria amazonica

Classificação taxonômica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Nymphaeales

Família: Nymphaeaceae

Género: Victoria

Espécie: V. amazonica

Habitat: Planta exclusivamente aquática

Morfologia: Flor: pode ser branca, lilás, roxa, rosa e até amarela, possuem várias camadas de pétalas, e abrem somente durante a noite, exalando um perfume maravilhoso. Algumas flores atingem trinta centímetros de diâmetro e, no meio delas, observa-se um botão circular onde se localizam as sementes e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros.

Folha: possuem as bordas dobradas, são grandes e flutuantes, apresentam-se no formato de um círculo, e algumas chegam a cobrir uma superfície de três metros quadrados,   que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada. Esta face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes. Além disso, se o peso for bem distribuído, elas são capazes de suportar uma carga de até quarenta quilos, sem afundá-la na água. Na Região Norte, as garças, os maguaris e várias outras aves, passeiam tranqüilas sobre os seus largos mantos verdes.

Fruto: é do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.

Raiz: é um tubérculo parecido com a mandioca, rico em amido e sais minerais, e por isso mesmo é consumido frequentemente pelos indios.

Reprodução: Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma.

Importância ecológica e econômica: O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelo índios.